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Inclusão da Criança: começa na infância e na família

Você sabia que a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla acontece no mês de agosto? Todos os anos, a partir do Decreto Nº 54.188 de 24 de agosto de 1964, o país se mobiliza entre os dias 21 a 28/08, datas relevantes para fortalecermos o conceito de igualdade, tão importante em qualquer sociedade.

Quando nos referimos a um indivíduo, seja criança ou adulto, é preciso entender que todos são especiais, no sentido literal da palavra, ou seja, únicos, singulares e notáveis, porque mesmo sem apresentar qualquer deficiência, seja ela física ou intelectual, apresentamos nossas diferenças, não é mesmo?

E nós precisamos falar sobre isso. Incluir vai muito além da simples aceitação do indivíduo na escola. Começa, inclusive, em casa e na infância.

O objetivo da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, promovida pela APAE, e desta reflexão não é enfatizar diferenças, mas demonstrar que como seres únicos, acabamos todos sendo “iguais”, cada qual com suas particularidades, sejam deficiências ou até mesmo potencialidades. A consciência de que o diferente faz parte do todo, existe e está presente nos mais diversos ambientes e culturas precisa ser internalizada.

Inserir toda e qualquer criança nas salas de aulas, nas atividades extracurriculares, nas igrejas, nos parques e praças públicas é um exercício a ser praticado por todas as famílias, inclusive (ou principalmente) pelas famílias “típicas”. Por que? Porque a criança não tem preconceito, ela simplesmente aceita. O adulto é que tem preconceitos, muitas vezes por não ter aprendido desde a infância a lidar com diferenças.

A integração e a inclusão nos meios sociais são imprescindíveis para que a criança desenvolva seu potencial. De fato tais crianças necessitam de determinados cuidados especiais, cada uma com suas particularidades, mas protegê-las em excesso ou afastá-las na maioria dos casos traz consequências.

Os sentimentos de amizade, compreensão e companheirismo devem estar presentes na vida de toda criança, para que se sintam “iguais”. Deparar-se com um indivíduo portador de necessidades especiais não deve ser motivo de surpresa, pois, como dissemos, o diferente está presente, é necessário lidar com isto. Precisamos aprender a enxergar que verdadeiramente estamos diante de seres preciosos e cheios de sonhos, necessidades, qualidades e defeitos. Elimine qualquer sentimento de pena ou compaixão, pois estes apenas cumprem um papel: o de excluir. O desenvolvimento desta mentalidade deve ser iniciado em casa, no âmbito familiar, pois é na infância que os alicerces de tudo o que irá constituir a criança são estruturados.

“O mais importante para uma criança com deficiência não é aprender o mesmo conteúdo que as outras, mas ter a possibilidade de colaborar, ter autonomia, governar a si próprio, ter livre expressão de ideias e ver o esforço pelo que consegue criar ser recompensado e reconhecido.”

(Maria Teresa Eglér Mantoan,coordenadora Leped-Unicamp – trecho extraído de: https://glo.bo/2PgoBzC)

Este ano a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla tem como tema “Família e pessoa com deficiência, protagonistas na implementação das políticas públicas” e visa reafirmar, no contexto desse Movimento, a importância da participação da família, em todos os processos de vida de seus filhos, seja educacional, de desenvolvimento, de habilitação e reabilitação e demais projetos.

Quando você une crianças diferentes entre si, o diferente se torna “normal”.
Deixa (TODA) criança ser criança.

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